Floresta somos. Este foi o nome da nossa festa junina deste ano, que aconteceu no último dia 29 de junho. Nela, a EDEM fez um diálogo entre indígenas e não-indígenas, duas formas político-culturais que, entre outras, coexistem no Brasil, afirmando diferenças e constituindo identidades, sobre uma base legal comum: a cidadania brasileira. Cosmovisões indígenas nos abrem a perspectiva da comunhão entre nossa existência, humana, e o que chamamos de natureza, em separado: florestas, sol, rios, pedras, bichos. Somos floresta porque tudo é natureza.
Para fazer esta celebração, estudamos aspectos da cultura de alguns povos e recebemos a orientação da professora especialista em Literatura Indígena, Carina Pataxó. As turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 1 dançaram canções juninas diversas, ararinha (canção tradicional do Maranhão), maracatu rural, carimbó, siriri, siriá, caboclinho, cacuriá e curupira, acompanhadas da banda Milhos em Brasa, formada por famílias da escola. Outros pontos altos da noite foram os cartazes do 3º ano do Fundamental 1 sobre a Aldeia Maracanã após a dança; e a quadrilha do 3º ano do Ensino Médio, em sua festa junina de despedida como “turma” da escola. Além, claro, da quadra enfeitada com trabalhos realizados nas aulas de artes com o professor Ronaldo Amaral. Foi linda a festa!
